sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Cartas ao vazio ou eu acuso


Ao longo dos 60 anos da história da mártir Palestina ficámos a saber “quem é o genocida. Agora só nos falta identificar os seus cúmplices. Estes são muito mais numerosos e dão-lhe muita cobertura, inclusive sob a teia de modestas e limitadas críticas. (…) Sem os cúmplices, seiva de parasitas e afins, o genocida não teria razão de ser.



Pedro Prieto

Sempre que a imprensa e os media ao serviço do poder me permitem ver sair o fumo dos crematórios e dos maiores campos de concentração que alguma vez existiram, a fúria obriga-me a escrever cartas a essa imprensa cúmplice deste genocídio, cartas que ficam sistematicamente por publicar, num limbo mediático nada inocente. Falo do campo de concentração de Gaza (4 por 40 Km), muito maior que o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau (2 por 3 km), e falo dos campos de concentração da Cisjordânia, muito superiores em presos e em extensão que os que os nazis instalaram na Polónia ocupada.

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