UGT na rua
- Henrique Custódio
Continuar, significa que não devemos estagnar no pouco tempo que temos de estar neste pequeno mundo dentro do grande Universo que nos rodeia. Continuar, é lutar contra a exploração do homem pelo homem é combater as injustiças que nos rodeiam neste Mundo. Continuar, é o estar sempre presente, olhando o futuro não esquecendo o passado.
Num dos seus textos sobre a situação em França Marx observa: «a questão não é se tal ou tal personagem traiu o povo. A questão é porque é que o povo aceitou ser traído por esse personagem». Recrudescem os esforços por parte do PS/Sócrates para voltar a vender como lebre «anti-neoliberal» o desastroso gato neo-liberal que durante quatro anos pôs no prato do povo português. Ou para o PSD se apresentar como «alternativa». Ou para outros presumirem de «forças dirigentes da esquerda». Ou para outros ressurgirem da sua hibernação quadrienal com a finalidade de sempre, a de confundir alguns eleitores com a foice e martelo que usurpam.
Por isso nenhum trabalhador que endereçou a palavra mentiroso se deveria esquecer não apenas de a quem a dirigiu, mas a que política e forma de agir a dirigiu.
Seria mais fácil se cada eleitor identificasse por detrás de cada palavra e de cada sigla as palavras certas. Se onde alguns dizem «governabilidade» identificasse prepotência e arbitrariedade. Se onde dizem «consciência social» identificasse exploração e sopa dos pobres. Se onde dizem «europa» identificasse multinacionais e subalternização nacional.
Se onde vem PS, PSD, CDS/PP identificasse apenas ppd (ou seja, partidos da política de direita).
Se onde vem «governo actual» identificasse comissão eleitoral do PS.