terça-feira, 14 de outubro de 2008

Esta é uma parte da comunicação social que temos



Especulações do Público

Repor a verdade

A notícia e as especulações feitas no jornal Público em torno de uma pretensa saída de Agostinho Lopes da Comissão Política do PCP, com a entrega das suas responsabilidades a outro membro do mesmo organismo, mereceram um uma nota de esclarecimento do Gabinete de Imprensa do PCP.

Na verdade, «Agostinho Lopes permanece na Comissão Política do PCP e mantém todas as responsabilidade de direcção no acompanhamento das questões da economia, agricultura, pescas e União Europeia, bem como as funções de deputado na Assembleia da República», garante o Gabinete de Imprensa. Mesmo na área da agricultura, em que há cerca de dois anos também participa João Frazão, igualmente da Comissão Política, continua Agostinho Lopes a assumir a sua responsabilidade.

Aliás, lembra o Gabinete de Imprensa, «a futura composição dos órgãos de direcção do PCP a sair do XVIII Congresso, será considerada na altura própria, com as decisões correspondentes, como é prática do PCP».

Negócios em Lisboa não envolvem o PCP


Calúnias no Correio da Manhã

O diário Correio da Manhã noticiou, no dia 30 de Setembro, alegados negócios envolvendo a Câmara Municipal de Lisboa e o PCP em torno de sedes para o Partido e em benefício deste. Em nota do mesmo dia, os comunistas da capital classificam de «calúnias» estas notícias e esclarecem que se trata de «permutas e trocas de instalações por razões de interesse municipal e não de qualquer benesse para o PCP».

Na nota lê-se que «o PCP detinha determinadas instalações que, por razões de interesse municipal, seria útil que entrassem na posse da CML». Assim, o Partido acordou com a Câmara que aquelas instalações fossem trocadas por outras. O PCP não pode, assim, ser envolvido nesta situação «actualmente em debate, sobre abusos de património municipal.

Senão, veja-se: o PCP cedeu o Centro de Trabalho de Alfama para a construção da Casa-Museu do Fado e da Guitarra Portuguesa. E ocupa o actual Centro de Trabalho de Marvila, propriedade do PCP. «É pacífico para toda a gente que conhece o processo que o PCP ficou prejudicado na permuta.»

Mas o PCP também cedeu à autarquia para as instalações do Comité Olímpico o Salão Portugal. Em troca, recebeu da Câmara uma loja no bairro 2 de Maio, que estaria hoje fechada se o PCP não a estivesse a ocupar. Mais uma vez, garantem os comunistas, o PCP perdeu na troca.

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

Esclarecimentos oportunos e em cima da hora.

Abraço.

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