quinta-feira, 18 de setembro de 2008




Mobilizar para 1 de Outubro

Salientando a «mais profunda oposição da central a este Código do Trabalho, acordado pelo Governo com o apoio dos patrões e da UGT», Arménio Carlos considerou aquela legislação «um retrocesso social inaceitável que nos obriga a mobilizar todos os trabalhadores para a jornada de 1 de Outubro».

Embora o Governo tenha apressado a discussão parlamentar na generalidade para hoje, dia 18, «podemos anunciar que estão agendados plenários de trabalhadores, por todo o País, a fim de se discutir esta matéria, preparar, discutir e votar as formas de luta a adoptar, no dia 1, e temos já conhecimento da entrega de pré-avisos de greve por um conjunto de organizações sindicais», anunciou o membro da Executiva da central.Para a Inter, este «não é, não foi nem será um processo encerrado».

«Não é a primeira vez que uma maioria absoluta parlamentar tenta alterar a legislação com o propósito de pôr em causa os direitos dos trabalhadores, mas, com a nossa luta, não só impedimos essas intenções como conseguimos manter, sobretudo, a generalidade dos contratos colectivos», recordou, acrescentando que o Governo «pretende destruir, não só a contratação colectiva como os direitos dos trabalhadores, acentuando a precariedade, aumentando os horários de trabalho e reduzindo os salários».

2 comentários:

Fernando Samuel disse...

«Não foi, não é, e não será um processo encerrado»: bem pelo contrário: temos muito que lutar, camarada.

Um abraço grande.

Anónimo disse...

Da forma como as famílias portuguesas estão endividadas, este código do trabalho é o garrote, que se pôe a cada trabalhador, todos os dias ao entrar para o emprego.
Como é possivel este Ps ter trabalhadoresque lhe confiam o seu voto?
É preciso dizer basta!
Até lá
Abraço

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