quinta-feira, 2 de outubro de 2008






Aos Trabalhadores em Luta SAUDAÇÃO DA CGTP-IN
- 1 de Outubro de 2008 –

A CGTP-IN saúda calorosamente as muitas centenas de milhar de trabalhadores que no dia
1 de Outubro, data do 38.º aniversário da Central Sindical, respondendo ao apelo das suas estruturas sindicais, participaram activamente no Dia Nacional de Luta.

Durante e após o período de férias, dirigentes, delegados e activistas sindicais, mobilizaram-se e mobilizaram milhares e milhares de trabalhadores, em encontros e reuniões nas empresas e serviços por todo o país, informando, debatendo e esclarecendo, desde logo, sobre os impactos negativos desta revisão do Código do Trabalho e do empenho do Governo e do Patronato em limitar o exercício da democracia e da liberdade sindicais.

Os sentimentos e opiniões manifestadas hoje pelos trabalhadores exprimiram, de forma clara, a sua indignação perante as injustiças consubstanciadas nas políticas laborais, sociais e económicas que o patronato e o Governo vão impondo e tornam Portugal num país em que a economia real e o trabalho são secundarizados, se destroem solidariedades e laços de coesão social e territorial, se sacrificam os valores da ética e da moral política, e se anulam direitos de cidadania.

Os trabalhadores portugueses expressam inequivocamente que não querem esta revisão do Código do Trabalho; os trabalhadores não querem ver destruída a contratação colectiva tão duramente conquistada durante décadas; os trabalhadores não querem mais precariedade e mais contratos a termo como matriz da relação laboral; os trabalhadores não querem horários de trabalho decididos unilateralmente pelos patrões desrespeitando o seu tempo e a vida das suas famílias; os trabalhadores não querem verem reduzidos os custos do trabalho à custa da sua já magra retribuição salarial.

Os trabalhadores assumem esta postura de denúncia e protesto porque sentem essas políticas como injustas e penalizadoras das suas condições de vida e de trabalho, mas também, por constatarem que os duros sacrifícios a que vêem sendo submetidos apenas permitem mais acumulação de riqueza alguns e em nada contribuem para o desenvolvimento do país.

Os trabalhadores portugueses deram, também, inequívocos sinais de não se deixarem vencer pelo azedume da revolta e pelo desânimo que as actuais políticas e práticas patronais provocam. Ao participarem em grande número em toda esta luta, deixam ao país um forte sinal de que continuarão a ser actores decisivos nos processos de mudança, e, por isso afirmam que é preciso e possível viver melhor com outras políticas.
Por todo o país, em plenários, em reuniões de empresa, em protestos generalizados e solidários, com greves, paralisações parcelares, plenários, manifestações e outras acções, demonstraram consciente mobilização colectiva e determinação, os trabalhadores uniram-se e deram importantes sinais da sua disponibilidade e empenho em continuarem a luta com esperança e confiança no futuro.

Por uma vida melhor! Por outra política! Pela mudança de rumo! Por um Portugal de maior justiça social, de progresso e desenvolvido!

É PRECISO LUTAR!
É TEMPO DE RESISTIR!
É TEMPO DE AFIRMAR PROPOSTAS E CAMINHOS DE MUDANÇA!

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