DIPLOMATAS & AGENTES PROVOCADORES
A diferença entre um diplomata e um agente provocador tornou-se ténue no Departamento de Estado dos EUA.
A expulsão do embaixador americano em La Paz, um especialista em desmembrar países cujo curriculum regista a sua actuação na ex-Jugoslávia, foi um corajoso gesto de soberania do governo boliviano. O governo de Evo Morales teve até demasiada paciência com um indivíduo que se dedicava à promoção do secessionismo de províncias do país. O mesmo se pode dizer da expulsão logo a seguir do ciático Patrick Duddy, que fazia de embaixador dos EUA em Caracas.
O facto de ambos os candidatos à presidência dos EUA terem condenado tais expulsões mostra que na verdade não há diferença entre eles. Qualquer deles representa a classe dominante estado-unidense e defende posições militaristas e agressivas para com o resto do mundo. Obama ou McCain, é igual para todos os efeitos práticos.
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